sexta-feira, 10 de agosto de 2012

O ato de doar

Doar faz bem. Ajuda pessoas, animais, meio ambiente e a si próprio.
Claro que com boa dose de respeito por si mesmo. Não quero sugerir que ninguém faça nada que não queira. Esclareço, para que não entendam que estou fazendo campanha de doação. Muito menos, propondo que isso se torne uma “cobrança consigo mesmo”.
Apenas falar sobre o assunto.
A atitude de doar não é só aquela ligada a roupas, utensílios ou qualquer objeto.  Pode-se doar: amor, carinho, roupas, alimentos, etc.
Doar deveria antes de tudo, ser uma reflexão. Doar é um ato recíproco. Quem doa, também recebe.
Essa reflexão, por exemplo, poderia abranger: para quem, o quê, quando e como.
Para quem: Quem são os que receberão a doação? Parece besteira pensar nisso, mas do quê adiantará dar, apenas, roupas a um morador de rua, se essa pessoa está passando fome, sede e frio? Pessoalmente falando, costumo dar roupas e outros objetos, mas sempre acrescento uma garrafa de água ou outra bebida. Coloco também algum tipo de alimento. Alguns podem até me criticar, sugerindo que isso é o que eu penso ser a necessidade do outro. Mas, tenho resposta pra isso: tento me colocar no lugar do outro e imaginar o que precisa. E sim! Essa é minha reflexão.  Pode-se ir além e dar outras utilidades.
Muitas vezes, acabamos criando algum elo com quem recebe e por que não, perguntar o que está precisando e se estiver ao alcance, ter a iniciativa.
O quê: como disse acima, nem sempre a doação é concreta. Pode ser também um projeto. Visitar algum local. Levar atividades por determinado tempo ou apenas, amor.  Abraçar, às vezes, deveria ser considerada necessidade básica. Sangue é outro assunto pertinente. Caso não possa doá-lo sempre, pense na possibilidade de doar plaquetas, por exemplo. Doação de órgãos cabe aqui também. Religião a parte, é outro tema para ser refletido. Tempo é outro ponto importante. Falando novamente no mundo rápido em que vivemos. Tempo é algo que não se tem mais, muitas vezes, nem para um familiar.
É interessante pensar também, em doar aquilo que não conseguimos dar conta de cuidar: animais e plantas, por exemplo. E melhor ainda, fazer o exercício de refletir se conseguirá ou não cuidar, antes de pegar para si, bichinhos, plantas ou flores. 
Quando: no momento em que se possa.  Há pessoas que exercem o voluntariado. Ou têm datas específicas para a atitude. Existem também, aquelas que vão quando lhes dão vontade.  O importante? Cada um, no seu tempo. E, óbvio, há aqueles que ajudam assim que percebem a necessidade (catástrofe, calamidade, etc.).
Como: das mais variadas formas. Em grupo, individualmente, pelos meios de comunicação, pelo jeito que mais lhe convenha.
Respeito sempre! Consigo e com o outro.
            É interessante que não seja sofrido. Dê aquilo que pode. Se não consegue ainda, respeite-se. Pense bem e veja o que prefere.
Falo isso, porque sempre há algo que até pensamos em doar, mas que ainda gostamos ou temos certo apego. Se não sem sente bem ainda, pense bem e decida o que for melhor, a partir de seu ponto de vista.
Visitar instituições carentes também. Se, você percebe que vai sofrer se for ao local, veja bem o que fará. Pense em como se sentirão as pessoas, vendo sua reação (que podem ser: choro, alegria, etc.) em vê-las. Pode ser bonito pra você, mas para quem vive ali, nem tanto. E sei que há os dois lados. Talvez, quem receba sua visita fique feliz em ver que você se sensibilizou.
O ato de doar pode ser uma fonte de união, inclusive na própria casa, entre amigos ou familiares.
Imagine que rico! Uma atitude como essa, favorece que pais incluam os filhos nessa separação do que poderão doar. Amigos podem se encontrar para organizar visitas em instituições ou simplesmente, juntar o que doar.
Fica aqui, minha doação de tempo, nesse pedacinho de pensamento sobre o assunto!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada por reciclar um comentário!